domingo, 11 de outubro de 2009

Especial: Abigail Breslin


No dia 14 de abril de 1996, em Nova York, nasce uma grande estrela. Abigail Breslin. Tem como sonho ser veterinária, assim como muitas crianças, mas hoje, ela tem um inquestionável talento para o cinema. Desde 2002, sua primeira aparição nas telas, a atriz não parou mais, realizando até hoje trabalhos de sucesso de público e crítica e ainda coleciona vários títulos, como uma das atrizes que mais faturam, em 2006, Abigail faturou 1,5 milhão de dólares, além da quarta atriz mais jovem a ser indicada ao Oscar. Sim, com apenas 11 anos de idade, Abigail Breslin foi merecidamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pela sua bela atuação em Pequena Miss Sunshine.

Depois de Pequena Miss Sunshine, a atriz ganhou grande destaque em Hollywood, sendo chamada constantemente para novos projetos. Portanto, guardem esse nome, elá é a grande aposta do cinema.

A atriz começou atuar aos 6 anos de idade, no filme do ousado M.Night Shyamalan, Sinais, ou seja, começou com o pé direito. Uma pequena participação, mas fuito eficiente. Atualmete, ela tem apenas 13 anos, e sua última aparição nas telas foi ainda esse ano, no recente, Uma Prova de Amor, de Nick Cassavetes. Seu próximo lançamento é Zombieland, que estréia no final do ano, aqui no Brasil.

Diferente de algumas atrizes mirins, e atores também, Abigail, tem uma atuação, digamos que, original, se tem alguma influência, talvez tenha, mas ela cria um jeito único de atuar, não nos faz lembrar de nenhuma outra atuação, tem um jeito típico dela mesma, e é com esse jeito que acaba conquistando a todos, tem um carisma fascinante e brilha a tela enquanto está em cena, é natural em tudo o que representa. Não é como uma adulta em forma de criança, que fala e se expressa como se entendesse de tudo, ela é uma criança atuando um papel de criança, não força, não exagera, e ao mesmo tempo, sabe não ser ela mesma, sabe se comportar de acordo com texto que representa, tem capacidade de enfrentar qualquer tipo de personagem em qualquer tipo de filme.

É difícil selecionar os melhores momentos de Abigail Breslin no cinema, pois tudo o que faz, mesmo se num filme ruim, é ótimo. Vou comentar então, pelo menos, os filmes em que teve grande destaque e que fez diferença em sua carreira, filmes que dizem muito sobre ela e que podem refletir numa carreira brilhante que ainda tem pela frente:

1º Pequena Miss Sunshine (2006)


Em 2006, o cinema norte-americano realiza uma pérola do cinema independente, mas diferente de muitos, conseguiu se expandir, e muito. Conquistou o público de todas as idades, conquistou a crítica que o colocou como sendo um dos melhores filmes daquele ano. Chegou de fininho, mas acabou tendo uma repercussão inimaginável. Prova dessa repercussão? Conseguiu 4 indicações ao Oscar, inclusive de Melhor Filme e levou 2 para prateleira, de Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin) e Melhor Roteiro Original, e assim também ocorreu no BAFTA. Foi indicado a Melhor Filme no Globo de Ouro e Melhor Atriz (Toni Collette). Ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro de Estréia no Independent Spirit Awards. Além de outros importantes prêmios em festivais de cinema e a surpreendente premiação do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, como Melhor Filme Estrangeiro.


Pequena Miss Sunshine conta a trajetória de uma família nada convencional, a família Hoover. O pai (Greg Kinnear) faz de tudo para conseguir publicar seu livro, onde escreve os passos para se alcançar a vitória, mas é um verdadeiro fracasso. O avô (Alan Arkin) foi expulso do asilo, por ser viciado em heroína e pornografia, o filho (Paul Dano) fez umn voto de silêncio e sonha em fazer parte na aeronáutica além do fato de odiar a todos ao seu redor, o tio (Steve Carell) um homossexual suicida, e a mãe (Toni Collette) que tenta ser o pilar de toda essa loucura, mas há a filha, Olive Hoover (Breslin) que sonha em participar do concurso de beleza-mirin Pequena Miss Sunshine. E reunindo todos os seus fracassos particulares, eles se unem para atravessarem o Estados Unidos para chegarem ao destino, em uma kombi velha caindo aos pedaços. Tentam esquecer as diferenças que há entre eles e provam que com a união se pode conquistar muitas coisas e que o fracassado nem sempre é aquele que perde, mas aquele que não chega a tentar.

Um filme brilhante, que conta com atuações perfeitas de Abigail Breslin, Steve Carell, Toni Collette e de todo o elenco. Uma direção incrível dos novatos Jonathan Dayton e Valerie Faris. Vale cada segundo, cada centavo. Um filme inesquecível.



NOTA: 10/10








2º Uma Prova de Amor (2009)


Uma Prova de Amor, um filme que chegou para emocionar a todos com a sensível história de uma garota que sofre de câncer aos 15 anos de idade, e só consegue sobreviver com a ajuda da irmã mais nova, que lhe doa sangue e órgãos quando necessário, e antes que ela realiza a mais perigosa de todas, Ana (interpretada por Breslin), sua irmã, decide dizer não, e decide ir atrás de um advogado para ter controle sobre seu próprio corpo, indo contra sua própria mãe (Cameron Diaz) que desde cedo a obrigou fazer tantas cirurgias e doações. A atitude da jovem abala toda a estrutura da família e todos começam a refletir sobre seus próprios atos e sobre o que é ou não certo a fazer numa situação tão delicada. Enquanto isso vemos o drama particular de cada membro dessa família quase desestruturada, mas que une forças para conseguir enfrentar os obstáculos. Uma lição de vida, uma prova de amor.

A atuação de Abigail Breslin é incrível. Divide a cena com outras atrizes ótimas, como Cameron Diaz e Sofia Vassilieva, mas mesmo assim, ela consegue destaque, e rouba a cena em determinados momentos. Soube perfeitamente encarar esse drama pesado e soube transmitir com muito êxito todo o sentimento de sua personagem.




NOTA: 9/10







3º Sem Reservas (2007)


Em 2007 surge nos cinemas um filme que aparentava ser "só mais uma comédia romântica", mas não é. Por isso, o coloco em 3º lugar. Uma ótima comédia, que mescla romance, mas que acaba prevalescendo o drama. A história de Kate, uma chefe de cozinha, interpretada por Catherine Zeta-Jones que tem sua vida virada de ponta cabeça com a chegada de sua sobrinha distante, Zoe (Abigail), devido a morte súbita de sua irmã. O problema é que a menina não consegue se adaptar com o ritmo de vida da "nova mãe", e nem Kate consegue se adaptar com a nova rotina de cuidar do trabalho e agora de casa. Kate é super independente e nunca imaginou dividir sua rotina com outra pessoa, e para piorar, sua tão calculada rotina é abalada novamente com a chegada de um novo chefe de cozinha, o auto-astral Nick (Aaron Eckhart), que acaba mexendo com seus sentimentos e fazer ela refletir sobre como seguia com sua vida, com tantas regras e com tantos planos. Uma divertida e até que emocionante comédia, com ótimas atuações de Zeta-Jones e Eckhart. Um ótimo filme que prova que devemos estar sempre preparados para as surpresas que surgem em nossas vidas e que devemos saber a lidar com elas e principalmente, saber a se adaptar a diferentes ambientes, costumes e estilos de vida.

Abigail Breslin mais uma vez prova seu grande carisma, construindo uma personagem, assim como todos em sua carreira, adorável. Faz ótimas cenas dramáticas ao lado de Catherine Zeta Jones e mais uma vez, prova seu enorme talento.






NOTA: 8/10










4º Sinais (2002)


Sinais, um dos melhores filmes de suspense, dos últimos anos. Me desculpem o exagero, mas é que recentemente com a chuva de filmes ruins de suspense, filmes como Sinais acabam que sendo uma raridade. O filme, dirigido pelo ótimo M.Night Shyamalan, trás a história de um ex-pastor (Mel Gibson) e dono de uma fazenda que vive com seus filhos e seu irmão, perdeu sua esposa recentemente e devido a isso, a família acaba se fragmentando aos poucos. Até que sinais sinistros começam a parecer em suas plantações e mais tarde, sons estranhos começam a surgir, assustando a família que se une para tentar desvendar os mistérios dos sinais. Até que aos poucos, eles vão percebendo que os sinais vão além das plantações, sinais é tudo aquilo que eles precisavam descobrir para se livrarem das criaturas, para ser mais específico, dos "ET's" que os cercavam, e que nada é por acaso, tudo tem um motivo, tudo tem uma razão para acontecer e todos esses "sinais" estavam ali, na casa, em cada membro da família. Sinais que serviriam não só para se libertarem das criaturas, mas também, para reestruturar a família.

O primeiro filme de Abigail Breslin, ela se mostra tão doce em cena, que faz qualquer insensível se encantar pela fragilidade dela. Ela acaba sendo o humor e a graça do filme, e ao lado de Mel Gibson e Joaquin Phoenix faz cenas até que engraçadas, com seu jeitinho inofensivo e carismático. Mas como era seu primeiro papel, nem podemos exigir grande atuação, mas sua participação é eficiente. Ótimos momentos de Gibson e Phoenix, palmas também pela excelente direção de Shyamalan.








NOTA: 8/10










5º Três Vezes Amor (2008)


Uma divertida e sensível comédia romântica sobre os encontros e desencontros de Will Hayes (Ryan Reynolds) e seus três amores, que ocorrem em diferentes épocas de sua vida, em diferentes lugares e só uma conquista seu coração, aquela com quem ele se casa e tem uma filha. Essa filha que cresce (Abigail Breslin) e quando chega na pré-adolescência começa a se questionar como veio ao mundo, não no quesito biológico, mas sim, no quesito história, no que seu pai passou até ela chegar ao mundo, quem foi o grande amor da vida dele e como ele conheceu sua mãe, que no momento, estavam divorciados. Porém, para contar como ele conheceu a mãe dela, ele precisava dar uma volta em sua vida, e retornar aos tempos de faculdade, passando pelos primeiros empregos, primeiras vitórias e primeiros fracassos, e nesses períodos ele acaba se envolvendo com três diferentes mulheres, interpretadas por Isla Fischer, Elizabeth Banks e Rachel Weisz. Mas com o passar da história, a jovem garota vai caindo na real de que amor talvez não exista, logo que independente de qual vai ser o final da história, de qual dessas garotas se tornou sua mãe (logo que ele fez questão de mudar o nome de todas), eles não ficaram juntos no final. Mas o filme nos reserva um ótimo final, valendo a pena ficar até o final dessa história, e meio que acabamos nos tornando ouvintes também e ficamos anciosos para saber qual foi a escolhida. Uma narrativa diferente para um filme de romance, onde o casal principal não revelado no ínicio e nem no meio, somente no final.

Abigail Breslin consegue bastante destaque como a filha de Ryan Reynolds, chamando a atenção, com sua naturalidade e expontaneidade em cena. Ótimo filme, uma comédia romântica mais que eficiente. Um filme original e bastante inteligente.

NOTA: 8/10







6º A Ilha da Imaginação (2008)


Filme infantil protagonizado por nada mais nada menos que Abigail Breslin. Um filme com cenas de aventura num cenário totalmente paradisíaco. No longa, Abigail é uma garota que vive isolada com seu pai cientista (Gerard Butler) em uma ilha e enquanto seu pai viaja a trabalho, ela passa suas horas inventando mundos, histórias, amigos, e acaba criando ao seu redor, uma vida cheia de aventuras, influenciada por seus livros. Seu herói predileto é o aventureiro Alex Rover, que escreve sobre as mais arriscadas viagens pelo mundo afora. E quando seu pai viaja e não volta mais, a jovem não vê outra saída a não ser entrar em contato com seu herói. Ela consegue, o que ela não imaginava é que Alex é uma mulher, uma autora de livros de aventuras, interpretada por nada mais nada menos que Jodie Foster (enfrentando sua primeira comédia). Alex percebe que é a única a saber da moradia da garota e percebe que é a única que pode ajudá-los, porém é medrosa, tem medo de tudo e de todos, não sai nem do lado de fora da casa, mas ela decide enfrentar seus próprios medos para salvar a garota perdida e seu pai desaparecido.


Um filme infantil que deve agradar a todos, não é uma histórinha bobinha para criança dormir, é uma história construtiva, inteligente e um filme bem intencionado. E nos prova que coragem não é algo que já nasce com, mas é algo que se aprende a ter, mas isso só ocorre se enfrentamos nossos medos. Há cenas de péssimo humor, e acaba perdendo muito tempo em cenas desnecessárias, e o importante que é quando Alex encontra a jovem, que deveria ser o propósito do filme, acaba sendo um mero detalhe, deixando só para o final de projeção, o filme acaba e pouca coisa se conclui. Mas ainda há muitos pontos positivos, como as ótimas atuações de Abigail Breslin, Jodie Foster e Gerard Butler.

O divertido e emocionante encontro de duas peças raras do cinema, Jodie Foster e Abigail Breslin (aos 12 anos de idade).



NOTA: 6/10









Para quem não acompanha a carreira da atriz, não seria perda de tempo acompanhar, felizmente, Abigail Breslin, mesmo com pouca idade, soube escolher muito bem seus trabalhos, e sempre esteve envolvida em ótimos projetos. Uma atriz com um futuro brilhante...Espero que ela cresça como atriz e faça com que essa pequena biografia que fiz esteja repleta de outros bons momentos, com outros ótimos filmes em sua trajetória.

domingo, 4 de outubro de 2009

Crítica: Up - Altas Aventuras (Up, 2009)


Como de costume, a Disney Pixar lança no ano mais uma animação, e para seguir a tradição, mais uma vez, acertam, constroem um belo, sincero e divertido filme.


por Fernando

Um velho que amarra em sua casa milhares de balões e sai voando para uma grande aventura!! Se fosse apenas isso, valeria pela originalidade, mais o longa vai além e constrói um grande propósito para tudo isso e é este propósito o grande potencial do filme. Este velho, Carl Fredericksen, em sua infância, apresentada incrivelmente no início do filme, era um garoto tímido e cheio de sonhos, sonhava em viver uma grande aventura, até que conhece Ellie, uma garota extremamente extrovertida que compartilha seus mesmos sonhos, e através da imaginação, eles embarcam am grandes aventuras, mas nada tão real. Ellie faz então, um álbum, com mapas e imagens do lugar em que sonhava estar, na América do Sul, mais precisamente em Cataratas do Paraíso, entretanto, ela queria levar com ela sua barca, ou seja, sua casa junto, além disso, no álbum ela também reservava um espaço para escrever tudo que vai viver nesse paraíso.

Carl e Ellie se tornam grandes e inseparáveis amigos, até que dessa amizade surge um amor, e desse amor, um eterno casamento. Foram morar na casa "de aventuras" dela e lá viveram um grande amor, mas eles envelhecem, e como tudo na vida tem seu fim, Ellie acaba morrendo, deixando Carl sozinho novamente. Ele se sente deprimido por nunca ter realizado o grande sonho dela, ir para as Cataratas. O mundo já não é mais o mesmo, a vizinhança já não é mais a mesma, todas as casas são derrubadas, menos a sua, pois o velho rabugento não aceitava nenhum contrato para a destruição de sua casa para uma construção local, e por um descuido seu, ele acaba se estressando e acaba violentando um dos trabalhadores e todos passam achar que Fredericksen é uma ameaça e o juíz decide enviá-lo para um asilo. Desiludido com tudo e querendo abandonar toda essa bagunça que se tornou sua vida, ele decide partir, de um jeito bem inusitado, amarra os balões em sua casa e sai voando. Ir para América do Sul também era seu sonho, desde criança sonhava em ser como Charles Mudds, um grande aventureiro, que voou para as florestas desconhecidas para provar a existência de uma ave rara e nunca mais voltou.

O que Carl não esperava que ao decolar, um jovem escoteiro estaria em sua varanda. Este é Russel, uma criança tagarela e cheia de sonhos, gordinho e faminto por grandes aventuras, sem ter outra opção, Fredericksen é obrigado a levá-lo. Uma casa voadora, e duas pessoas que dividiam algo em comum, o sonho de voar bem alto e viver uma aventura. Uma viajem arriscada que quase dá certo, a não ser por um simples motivo, por acidente, Carl acaba tendo um pouso forçado, parando alguns quilômetros de distância da tão sonhada Catarata, seu objetivo passa a ser, com a ajuda do jovem aventureiro, realizar o sonho de Ellie e colocar a casa no pico das montanhas do outro lado da floresta.

Mas Até que isso aconteça, Fredericksen e Russel vão vivenciar altas aventuras, conhecem o divertido e dócil cãozinho Dug, que fala. Até que conhecem Kevin, uma rara ave, e com a chegada desse estranho animal, a ventura ganha novo rumo, pois eles passam a ser perseguidos por um exército de cães que são manipulados pelo chefe, Charles Mudds. Ele ainda não terminou sua busca pela ave, e vai fazer de tudo para tê-la em sua mãos, mesmo que isso coloque em risco a vida dos aventureiros. E os planos de Carl e Russel se tornam cada vez mais arriscados, e com o passar do tempo, um vai aprendendo mais sobre o outro, descobrindo as fraquesas e os medos de cada um e descobrindo que são capazes de fazer muito mais coisas do que imaginavam, porém nada o que presenciam vai trazer Ellie de volta e as páginas de seu álbum sempre estarão vazias.

Up: Altas Aventuras nos trás uma história divertida e muitas vezes emocionante, uma trama, assim como os filmes da Disney Pixar, consegue envolver tanto crianças quanto adultos. Uma história infantil, mas com um toque maduro. Um filme bem feito, com ótimos efeitos, que com certeza vai prender a atenção de pessoas de qualquer idade.

Entretanto, o filme não acerta por completo, tem suas falhas. Aponto como a principal falha, alguns furos do roteiro, como a inexplicável aparição de Charles Mudds, muitos anos depois, com um rosto bem mais jovem que Carl, sendo que quando este tinha, provavelmente uns 8 anos, Charles aparentava já ter uns 40 anos (???!!!). E para piorar, ao decorrer da história, Charles se torna um vilão chato, com um propósito um tanto quanto inútil, além do nonsense exército de cachorros que manipula, todos falam, devido a uma coleira desenvolvida pelo mesmo, é engraçado, em alguns momentos, mas é estranho. Apesar que esse "exército" está bem representado pelo principal entre eles, Dug, uma personagem até que divertida, capaz de amar qualquer estranho que aparece na frente.

Talvez, até, o filme não seja tão bom, devido o fato da primeira parte exibida ser tão boa, tão bem desenvolvida, que infelizmente, os atos posteriores não conseguem acompanhar o excelente ritmo criado no ínicio, deixando a desejar.

Mas mesmo assim, por outro lado, o filme consegue se manter acima da média, isso graças ao carisma das personagens principais. O velho Fredericksen é demais, e sua dupla com o jovem Russel é fantástica. Russel é incrível também, salva muitas cenas, é extremamente divertido, e fazem dele uma criança real, com atitudes e sentimentos de uma criança de verdade.

Filme recomendado para todos. No final, percebemos que as qualidades do longa superam as falhas. Uma animação bem produzida, desenvolvida, um ótimo trabalho, e mais uma vez, palmas para a Disney Pixar pela realização de mais um grande filme. Descomprometido, sensível, belo e divertido, Up, sem sombra de dúvida é uma ótima escolha para um final de semana!

NOTA: 8.0

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